Homem formiga e a vespa - Vamos falar sobre os Tardígrados!
Figura I - Poster de divulgação do filme homem formiga e a vespa. |
Assisti ao filme Homem Formiga e a Vespa na semana de estréia, e durante a sessão, muitas pessoas ficaram intrigadas com um momento especifico do longa metragem onde surge um ser peculiar. E presenciando essa situação, eu pensei “porque não falar desse assunto no blog?”. Achei que seria um tema muito bom para associar o mundo cinematográfico ao cientifico, e essa é a ideia dessa postagem. Mas antes de entrar no assunto de hoje, vamos a um pequeno resumo do que está acontecendo neste filme.
Figura II - Poster com os principais personagens do fiilme. |
Introdução ao filme
Não irei dar spoilers específicos do filme, então você que ainda
não assisitiu, pode continuar a leitura sem medo. Vamos a uma breve sinopse do
filme:
Após os acontecimentos de Capitão América guerra civil, onde Scott Lang (Paul Rudd) violou o tratado de Sokovia por ajudar o Capitão América na batalha contra o Homem de Ferro em um aeroporto na Alemanha, o homem formiga é preso e condenado a dois anos de prisão domiciliar. Diante desta situação, ele foi obrigado a se aposentar temporariamente do posto de super-herói. Restando apenas três dias para o término deste prazo, ele tem um estranho sonho com a mãe de sua antiga parceira, Janet Van Dyne (Michelle Pfeiffer), que desapareceu 30 anos atrás a reduzir tanto de tamanho e entrar no mundo quântico em um ato de heroísmo. Ao procurar o dr. Hank Pym (Michael Douglas) e sua filha Hope (Evangeline Lilly) em busca de explicações, Scott é rapidamente recrutado pela dupla para que possa ajudá-los em sua nova missão: construir um túnel quântico, com o objetivo de resgatar Janet de seu limbo.
Introduzindo o assunto
Após o homem formiga aceitar a missão e entrar no mundo quântico,
ele atravessa alguns ambientes psicodélicos até encontra uma criatura nesse
mundo microscópico.
Figura IV - Emulação de um tardígrado em GIF |
Enfim chegamos no assunto que iremos abordar hoje, essa criaturinha que você
está vendo acima. É justamente ela que o homem formiga encontra, e que deixou as pessoas
na sessão do cinema curiosas, a principio alguns achando estranho, outros fofinho, esquisito e um tanto quanto perigoso. E você deve estar se perguntando, “ele existe mesmo?”
“Não é algo inventado para o cinema?” e eu te respondo, sim, essa criatura
existe!
E o melhor de tudo, tem muitas coisas legais para se falar dela. Então vamos nessa.
Morfologia do Tardígrado
Apresento-lhes o TARDÍGRADO, um nome diferente
e engraçado (e desafio vocês a falarem o nome dele 5 vezes, rapidamente, sem errar), Tardigrada
é um grupo de pequenos metazoários com tamanho variando de 0,1 mm até 1,2 mm, os quais constituem um filo a
parte (Filo Tardigrada). Possuem quatro pares de patas com garras, órgãos
visuais similares a “olhos” (GREVEN, 2007); sistema muscular complexo
(SCHIMIDT-RHAESA; KULESSA, 2007); órgãos osmorregulatórios (HALBERG et al.,
2009), tem o controle
das concentrações de sais nos tecidos ou células vivas a fim de manter as
condições adequadas à atividade metabólica; um aparelho de alimentação e sistema reprodutivo extremamente
desenvolvido (JACOBSEN, 1996; BERTOLANI; REBECCHI; BECCACCIOLI, 1990). São
altamente especializados, comumente chamados de ursos-d'água por seu corpo
lembrar um pouco a do Urso. Movem-se lentamente, rastejando e utilizando os
ganchos nas extremidades de suas pernas para fixar-se ao substrato. Apresentam
uma distribuição bem diversificada , sendo encontrados numa grande variedade de
nichos terrestres, de água doce, e ambientes marinhos por todo o mundo,
variando de abismos no fundo do mar às montanhas mais altas. Contudo, por dependerem de uma
fina camada de água ao redor para estarem ativos, devem ser considerados
animais aquáticos (RAMAZZOTI; MAUCCI, 1983).
A maioria dos tardígrados alimenta-se do
conteúdo de células vegetais, enquanto outros alimentam-se de algas, células animais ou detritos, alguns são predadores de nemátodos (os
indivíduos mais representativos e que conhecemos desse grupo são os vermes) e
até mesmo de outros tardígrados.
Figura V - Morfologia do tardígrado |
Com base nos trabalhos de Guidetti e Bertolani (2005) e Degma e
Guidetti (2007), já foram descritas mais de mil espécies de tardígrados
diferentes. Entretanto, o número atual já é maior e a tendência é que cada vez
mais espécies sejam descritas e descobertas conforme as pesquisas avancem.
A seguir, um vídeo de microscopia óptica de um tardígrado, do canal MartinMicroscope. O interessante do vídeo é observar como o tardígrado é pequeno, e como ele se locomove, nas imagens com fundo branco, você irá notar a dificuldade que ele possui para andar, por conta da superfície de vidro. Se olhar no meio do corpo dele, você verá uma cor mais amarelada, provavelmente isso foi alguma célula vegetal que ele acabou de ingerir. E no final, podemos ver ele carregando seus ovos.
A seguir, um vídeo de microscopia óptica de um tardígrado, do canal MartinMicroscope. O interessante do vídeo é observar como o tardígrado é pequeno, e como ele se locomove, nas imagens com fundo branco, você irá notar a dificuldade que ele possui para andar, por conta da superfície de vidro. Se olhar no meio do corpo dele, você verá uma cor mais amarelada, provavelmente isso foi alguma célula vegetal que ele acabou de ingerir. E no final, podemos ver ele carregando seus ovos.
Biologia do Tardígrado
Vamos falar então um pouco mais sobre a biologia dele e seus hábitos. Alguns apresentam reprodução sexuada, porém muitos são hermafroditos, ou se
reproduzem partenogenicamente, mesmo aqueles que podem se reproduzir
sexuadamente. Para explicar um pouco mais o que é a partenogênese, ela refere-se a um tipo de reprodução assexuada de animais em que o
embrião se desenvolve de um óvulo sem ocorrência da fecundação. Isso ocorre por exemplos nas abelhas, especificamente os machos, toda vez que a rainha gera novos ovos por partenogênese, onde não há fecundação, nasce filhotes machos. Já quando ocorre a reprodução sexuada e ocorre a fecundação é gerada uma fêmea.
Alguns tipos de vermes, de insetos e uma parcela pequena de animais vertebrados, como certas espécies de peixes, de anfíbios, e de répteis, se reproduzem por partenogênese também.
Alguns tipos de vermes, de insetos e uma parcela pequena de animais vertebrados, como certas espécies de peixes, de anfíbios, e de répteis, se reproduzem por partenogênese também.
Figura VI - Visão frontal de um tardígrado próximo a uma célula vegetal. |
Uma das características marcantes do filo é sua capacidade de entrar em estado latente ou criptobiose, ou seja, quando encontram-se em condições adversas do meio ambiente (temperaturas extremas, baixa umidade, entre outras), todos os procedimentos metabólicos param, até que o meio ambiente volte a ser favorável para seu desenvolvimento, e por possuir essa característica são facilmente transportados pelo vento ou pela água. Isso explica porque encontramos eles em diversos ambientes da terra. Nessas condições podem resistir durante anos, mesmo submetidos a temperaturas baixíssimas e à falta d'água, até encontrar ambiente adequado à sobrevivência. O curioso, é que ele possui diferentes formas de criptobiose: criobiose (induzida pelo frio), anidrobiose (induzida pela desidratação), osmobiose (induzida por diferenças de pressões osmóticas) e anoxibiose (induzida pela ausência de oxigênio) (MJOLBERG et al., 2011). O mais estudado é a anidrobiose, mas entender todos os outros mecanismos é fundamental para entender como ele consegue ser tão resistente.
Figura VII - Tardígrado em estado de criptobiose. |
Estudos
indicam que o Tardígrado pode sobreviver a condições extremamente árduas, como
temperaturas de até -192 ºC (RAMLOV; WESTH, 1992), temperaturas acima de 100 ºC
por breve períodos (HENGHERR et al., 2009b), intensas radiações (HOKIRAWA et
al., 2006), pressões de até 7,5 GPa (ONO et al., 2008), exposição a álcool
(RAMLOV; WESTH, 2001) e sobrevivendo até mesmo ao vácuo espacial e radiação
solar, tornando-se um dos poucos seres vivos capazes de tolerar tais condições
(JÖNSSON et al., 2008). Mesmo em estado ativo e hidratado, os animais toleram
temperaturas de -30 ºC (HENGHERR et al., 2009a).
São encontradas facilmente em solos pantanosos, sobre musgos ou
liquens.
Figura VIII - Parede com musgo, onde possivelmente encontraremos tardígrados. |
Figura IX - Árvore contendo musgos e liquens na sua superfície.
Abaixo algumas imagens de microscopia, onde podemos observa-los após colher amostrar nesses lugares citados acima.
|
Figura X - Tardígrado carregando seus ovos |
Figura XI - Tardígrado nadando livremente. |
A seguir, irei disponibilizar outro vídeo do Youtube do canal TED-Ed , ele é americano e muito bom, mas se você que não tem domínio da língua inglesa, fique tranquilo, o vídeo possui legendas em português. Lá eles contam um pouco mais sobre algumas curiosidades e características do tardígrado através de animações excelentes.
Agora, cientistas constataram que cerca de 6 mil genes do tardígrado são exógenos, ou seja, cerca de 17,5% de todo seu genoma. e isso impressionou a todos da academia.
Já
citei que tardígrados eram capazes de sobreviver a condições extremas, “murchando” a ponto de se tornarem bolinhas desidratadas. Em
2016, o time que comandou a pesquisa, na Universidade de Tóquio, identificou
uma proteína que protege o seu DNA “embrulhando-o” como se fosse
uma espécie de cobertor. Os cientistas, que publicaram suas descobertas na
revista científica Nature Communications, após a descoberta
desenvolveram em laboratório células humanas que produziram a mesma proteína
através de biotecnologia, e descobriram que ela também protegia as células humanas, em
especial de radiação. Para
identificar essa “arma secreta” que explica a resistência dos
tardígrados, pesquisadores analisaram o genoma de uma espécie específica
- Ramazzottius varieornatus - à procura de proteínas que estivessem
diretamente ligadas ao DNA e que poderiam ter um mecanismo de proteção.
Vou deixar um link aqui para quem estiver curioso de como conseguir ter seu próprio tardígrado, claro, tem que ter um microscópio para vê-lo, mas vale a fins de curiosidade.
Como criar seu tardigrádo
Interesses científicos
Atualmente diversos estudos buscam entender como esse animal consegue sobreviver a exposições tão severas e depois voltar à atividade. Proteínas de choque de calor, síntese de açúcares como a trealose e proteínas LEA (“late embryogenesis abundant”) essas proteínas basicamente favorecem a resistência a dessecação do animal e têm sido apontadas como principais responsáveis por garantir a sobrevivência dos animais à desidratação e principalmente ao congelamento.
Biotecnologia
Esses mecanismos celulares e moleculares que permitem aos
animais sobreviverem à desidratação e ao congelamento, despertou muito a
atenção no ponto de vista biotecnológico, já que o conhecimento de tais sistemas
permitiria a preservação de alimentos, amostras de sangue e vacinas à
temperatura ambiente, e até mesmo evitaria que órgãos e tecidos fossem
danificados em processos de congelamento, aumentando assim sua vida útil
(SCHILL et al., 2009).
O Projeto Funktionelle analyse dynamischer Prozesse in
Cryptobiotischen Tardigraden (Funcrupta) desenvolvido na Alemanha, tem como
objetivos entender os mecanismos celulares de criptobiose dos tardígrados,
visando descrever processos de estabilização celular. Tal projeto vem rendendo
diversos artigos científicos sobre o assunto desde 2007
(<http://www.funcrypta.de/www/en/>).
Figura XII - Emulação em 3D de um tardígrado. |
Astrobiologia
E não é apenas na biotecnologia que há interesse no conhecimento do filo tardigrada,
mas também na astrobiologia. Por meio do Projeto Tardigrades in Space (Tardis), ou seja, Tardígrados no espaço, que enviou em 2007, pela primeira vez, tardígrados desidratados ao espaço, expondo-os ao vácuo
espacial e radiações solares intensas. Foi constatado que quando retornaram a terra, os tardígrados estavam vivos
e foram capazes de produzir descendentes férteis (JÖNSSON et al., 2008). Se o mesmo fosse realizado com um ser humano, sem os trajes espaciais, em 10 segundos ficaria inconsciente e em 1 minuto morreria, pois a pressão atmosférica externa do vácuo espacial, que é zero, provocaria uma pressão interna muito
grande por causa da falta de oxigênio, seguida de alguns efeitos desastrosos no
corpo humano, é como se o corpo humano fosse uma latinha de Coca-cola quente, e você agitasse bem essa latinha, e quando abrisse todo o conteúdo líquido que temos dentro do corpo sairia com muita pressão.
Já em outro trabalho desenvolvido por Hokirawa et al. (2008) propôs o uso do eutardígrado (Ramazzottius
varieornatus) como modelo de animal multicelular para estudos astrobiológicos,
em razão da sua alta capacidade de tolerância a extremos.
Evolução
Já em termos de evolução, Gabriel et al. (2007) estudaram o
tardígrado Hypsibius dujardini, descobrindo que ele divide muitas
características com Caenorhabditis elegans (verme) e Drosophila (mosca), além de proporem o
uso dessa espécie de tardígrado como modelo para estudos de biologia do
desenvolvimento.
Figura XIV - Charge, Evolução dos Tardígrado. |
Sequenciamento do Genoma
Um
grupo de pesquisadores sequenciou completamente o genoma do Tardígrado. Segundo
o trabalho, o genoma do tardígrado apresenta mais genes estrangeiros do que
qualquer outro animal estudado até hoje (um sexto do genoma do Tardígrado foi “roubado”
de outras espécies).
Ok,
DNA estrangeiro (exógeno)... mas o que isso significa? Bom, isso significa
que esse animal sofreu um processo conhecido como transferência horizontal de
genes, onde genes de um outro organismo são passados para o receptor sem a
necessidade de reprodução. Esse tipo de transferência ocorre em praticamente
todos os seres vivos, inclusive nos humanos, porém, por intermédio de certos
vírus. Os genes são quem possuem as informações do que o organismo vai produzir
e em quais circunstâncias.
Até
o presente momento, acreditava-se que os rotíferos (criaturas microscópicas)
seriam as que dotavam a maior porcentagem de genes estranhos de qualquer
animal, com cerca de 8 ou 9% de todo o seu DNA sendo exógeno.
Agora, cientistas constataram que cerca de 6 mil genes do tardígrado são exógenos, ou seja, cerca de 17,5% de todo seu genoma. e isso impressionou a todos da academia.
A
seguir alguns comentários dos chefes da pesquisa.
“Não tínhamos idéia de que um genoma animal poderia ser composto de tanto DNA
estranho”, disse o co-autor Bob Goldstein, da Universidade da Carolina do Norte
em Chapel Hill. “Nós sabíamos que muitos animais adquirem genes estranhos,
mas não tínhamos ideia de que acontece a esse grau.”
De
acordo com o artigo, o Tardígrado recebeu esses materiais genéticos de plantas,
fungos, bacterias e arqueobacterias. Essa variedade incrível de genes pode ter
propiciado essa sobrevivência em condições extremas tão característico dos
tardígrados.
A
equipe ainda não investigou exatamente como esse roubo de genes está acontecendo,
mas a hipótese levantada é que esse roubo é o resultado de um dos outros
mecanismos de sobrevivência do Tardígrado – a capacidade de secar o seu corpo
até menos de 3% de água, e em seguida, se recuperar quando reidratado.
Quando
isso acontece, os cientistas sabem que o seu DNA se rompe em pedaços
minúsculos. Eles também sabem que, quando suas células reidratam, há um
momento em que o núcleo da célula é permeável, permitindo que o DNA e outras
moléculas passem. Isso significa que, enquanto o tardígrado consegue
remendar rapidamente seu próprio genoma, acidentalmente ele pode
“costurar” genes de outros organismos junto.
Essa
pesquisa foi publicada na revista PNAS,
o artigo está em inglês, mas para quem tiver facilidade sugiro a leitura ou
mesmo optar pela tradução do navegador.
Figura XV - processo de incorporação de material genético exógeno. |
Nessa primeira etapa, é a pré desidratação, ou seja, antes da retirada da água e o tardígrado entrar em estado de criptobiose.
Na segunda etapa ocorre a desidratação e os danos ao DNA do tardígrado.
Na terceira etapa, a membrana do núcleo da célula do tardígrado estará com alguns poros, e é nesse momento que o DNA de outro organismo pode entrar no núcleo.
Na quarta etapa, onde ocorre a reparação do DNA danificado, o DNA de outro organismo que entrou no núcleo da célula, pode ser ligado ao seu DNA e com isso passa a incorporar e conter aquela informação genética que antes não possuía.
A fonte da arma secreta
Figura XVI - Meme tardígrado “Turn down for what” |
Eles
descobriram uma e a batizaram de “DSUP” (abreviação em inglês de “supressora de danos”). Em
seguida, a equipe inseriu a DSUP no DNA de células humanas e expôs essas
células modificadas a raios-X. Elas sofreram menos danos que as células não
tratadas.
Na
pesquisa anterior publicada em 2015 sobre uma espécie diferente concluiu que
ele tinha “adquirido” uma parte do seu DNA de bactérias e outros
organismos por meio do processo chamado de transferência horizontal de genes como eu já expliquei na figura XIII.
Com
mais pesquisas, os cientistas acreditam que genes como o DSUP podem permitir o
armazenamento e transporte mais seguro e fácil de células humanas - protegendo,
por exemplo, delicados enxertos de pele humana de qualquer dano. O
professor Kunieda e seu co-autor do estudo, Takuma Hashimoto, deram início ao
registro da patente do gene DSUP em 2015.
O
professor Matthew Cobb, da Universidade de Manchester, observa que, em
princípio, “estes genes poderiam até mesmo ajudar humanos a sobreviver em
ambientes extremamente hostis, como na superfície de Marte, como parte de um
projeto de terraformação para tornar o planeta mais ‘hospitaleiro' para seres
humanos”.
O
professor Blaxter, da Universidade de Edimburgo, disse que a pesquisa japonesa
pode até mesmo ajudar a explicar como radiação danifica o DNA, e como podemos
prevenir danos no DNA de outras fontes.
O
autor do estudo, o professor Takekazu Kunieda, disse esperar que mais
pesquisadores se juntem à “comunidade tardígrada”, porque acreditar
haver ali “um monte de tesouros”.
Conclusões
O estudo de 2016, conduzido no Japão, não encontrou nenhuma evidência da transferência de genes da pesquisa realizada em 2015. As perguntas que ficam são: espécies diferentes possuem mecanismos diferentes? Será que as duas pesquisas estão no caminho correto? Ou apenas uma delas?
O fato é que essa curiosidade move a ciência, é o que faz dela tão legal e fascinante, ir atrás dessas respostas que ninguém antes achou, porque a cada pesquisa tudo pode mudar, ou se complementar, e é dessa forma que avançamos tecnologicamente.
Gostou dessa criaturinha tão peculiar, que parece haver superpoderes como o homem formiga? Comente abaixo o que achou da matéria, críticas e sugestões também são muito bem vindas!
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Figura XVII - Capitão Tardígrado, defensor do multiverso. |
Como criar seu tardigrádo
Até a próxima pessoal, e viva os tardígrados!
Referências bibliográficas
https://www1.univap.br/spilling/AQ/Aula%2015%20-%20Quimica%20prebiotica.pdf
Figura I
Figura II
Figura III
Figura IV
Figura V (adaptado e traduzido)
Figura VI
Figura VII
Figura VIII
Figura IX
Figura X
Figura XI
Figura XII
Figura XIII
Figura XIV
Figura XV
Figura XIX
Figura XV
Revisão: Larissa Dias
Referências das Figuras
Figura I
Figura II
Figura III
Figura IV
Figura V (adaptado e traduzido)
Figura VI
Figura VII
Figura VIII
Figura IX
Figura X
Figura XI
Figura XII
Figura XIII
Figura XIV
Figura XV
Figura XIX
Figura XV
Créditos
Autor: Ayrton CarvalhedoRevisão: Larissa Dias
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